Pluto

sexta-feira, 6 de junho de 2008

A raiva da nação

Assim como o Faber, não tenho tido muita inspiração, pra nada.

Nem redações, nem coisas do tipo, simplesmente parei de achar interesse em tudo à minha volta. Óbvio que é temporário, tenho fases assim, mas até que é bom ficar um tempo desse jeito.

Em breve começam as provas, em breve meu aniversário chega, em breve um casamento para ajudar a organizar, em breve até mesmo as férias, em breve o fim do ano. Como as coisas passam rápido.

Recentemente tenho sentido mais raiva do Brasil e a sociedade do que jamais senti. Sempre desprezei esse sentimento patético que todos nós temos, de conformismo mesclado com o bom-humor. Pra mim chama-se estupidez.
Somos afogados em impostos altíssimos que não são refletidos em nada de concreto, assolados pela corrupção, violência, feiúra (Cidade Maravilhosa?), o idiota do conformismo generalizado (que parece uma epidemia, já que todos sofrem desse mal), a imundíce, o desleixo com o meio-ambiente, a fome, o exagero. Talvez o preconceito seja o menos dos males, graças a algum bom-senso, somos todos no geral, bem evoluídos nesse sentido.
Aliás, hoje em dia, onde todos praticamente somos gays ou lidamos com os gays, preconceito virou coisa do passado; quase não há mais espaço para esse tipo de rejeição.

O que mais me irrita é o fato de não reivindicarmos o que por direito é nosso. Outros países pararam por muito menos, e nós lidamos com muito mais injustiças e não fazemos porra nenhuma. Eu? O que EU posso fazer? Posso virar um Yon Goicoechea, que de líder estudantil passou para líder aspirante à liberdade venezuelana.
Pouco provável, no entanto.


Por enquanto, meu maior protesto é não cantar o Hino Nacional na escola.
Me recuso terminantemente.

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